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quarta-feira, 23 de março de 2011

Novo tipo de dengue aumenta risco de epidemia da doença na Bahia


A Bahia pode sofrer uma epidemia de dengue, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) nesta terça-feira (22). Os primeiros casos do tipo 4 da doença foram confirmados e a população inteira está vulnerável - mesmo quem já sofreu dos outros tipos de dengue pode voltar a ter a doença e, por isso, o risco de epidemia é maior.

Os dois casos do novo tipo de dengue foram detectados no dia 15 desse mês. As vítimas, dois homens de 27 e 30 anos de idade, já estão curadas e não precisaram de internação. Os dois residiam em Tancredo Neves e Cosme de Farias. Estes foram o primeiro caso no estado - no Brasil, casos foram registrado em Roraima, Piauí e Amazonas.

Segundo a Sesab, as ações de prevenção serão ampliadas em todo o estado com visitas domiciliares, faxinaçõs, aumento da campanha publicitária e demais ações contra a dengue. Desde que os casos foram confirmados no país, as visitas domiciliares já haviam sido intensificadas - 80% das residências de Salvador foram visitadas.

Em 2011, foram notificados 9.584 casos até o dia 12 de março - uma redução de 17,9% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram registrados 11.679 casos. Já do caso da mais grave, a dengue hemorrágica, foram confirmados 28 casos, três deles com vítimas fatais - em Jequié, Madre de Deus e Porto Seguro.

Em todo o estado, considerando a vulnerabilidade para a dengue do tipo 1, 92 municípios da Bahia foram classificados como "risco muito alto" e 106 como "alto risco", incluindo Salvador. Na capital, os bairros com maior risco são Liberdade, Cabula e Subúrbio.


(Correio da Bahia)

terça-feira, 15 de março de 2011

ATM: Disfunção da Articulação


O que é ATM?
D-ATM, ou disfunção da articulação temporomandibular, é uma alteração da articulação que liga o maxilar à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.



Quais os sintomas da D-ATM?
Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
Flacidez dos músculos da mandíbula;
Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.


Como tratar a D-ATM?
Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:

Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação pode ser recomendada.

segunda-feira, 14 de março de 2011

1, 2 ou 3 litros: aprenda a beber água na quantidade ideal


A água é a bebida mais consumida em todo o mundo. Barata e livre de calorias, ela é essencial para a manutenção da beleza e para o bom funcionamento do organismo. Muita gente, no entanto, não sabe qual deve ser a quantidade correta de água a ser ingerida diariamente. Afinal, este cálculo deve ser personalizado para que não aconteça um excesso, que poderia ser prejudicial à saúde.

Isabel Jereissati, nutricionista funcional e docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que os alimentos também são boas fontes de água e devem ser levadas em conta. "Quem come muitas verduras e frutas, por exemplo, pode necessitar da ingestão de menos água, enquanto aqueles que ingerem muito sal vão precisar de uma maior quantidade do líquido", declarou, lembrando que cerca de 65% do nosso organismo é constituído de água.

A função deste líquido em nosso organismo é bem ampla. Segundo Luciana Carneiro, nutróloga e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Associação para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), da capital fluminense, a água ajuda na filtração renal, na eliminação das toxinas da alimentação, além de hidratar pele, cabelo e intestino, melhorando seu funcionamento.

Nada de exagerosBeber água demais pode fazer mal à saúde. Isabel contou que o excesso de líquido pode levar a um quadro de confusão mental e hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Para não errar a mão e saber quantos copos consumir, a nutricionista explicou que se deve levar em consideração a água presente nos alimentos e também dados pessoais, como idade, peso, nível de atividade física, clima, alimentação, função renal, grau de hidratação, "este é descoberto por meio de exame de bioimpedância, aparência da pele e cor da urina", como explicou a nutricionista, entre outros exames. Também é possível fazer um cálculo simples: "um adulto saudável pode tomar cerca de 35 ml de água por quilo de peso. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg deveria ingerir 2450 ml de água pura por dia", ensinou a nutróloga.

Luciana também tranquiliza: "para acontecer uma sobrecarga renal ou um edema cerebral por excesso de água, no entanto, a pessoa precisa consumir cerca de sete litros por dia, algo muito além dos dois litros estipulados como padrão geral".

Há pessoas que devem restringir o consumo de água devido à problemas de saúde. "Aqueles que sofrem de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, e doenças renais, como insuficiência renal aguda, podem ser indicados a reduzir o consumo de líquidos para não sobrecarregar o coração, que bombeia o sangue, e o rim, que filtra o sangue", orientou Isabel.

Por outro lado, idosos e crianças são mais suscetíveis à desidratação. Os mais velhos, por sentirem menos sede, terem que tomar diuréticos, falta de mobilidade, entre outros. Os pequenos são mais ativos e não têm controle da sede, dependendo de outra pessoa para ter acesso ao líquido.

Qual água escolherIsabel falou que, para o organismo, não há diferença entre a água mineral e a água filtrada, pois ambas possuem os mesmos eletrólitos como sódio, cálcio e potássio, em concentrações diferentes. Luciana explicou que, apesar de a água mineral possuir pH alcalino e menos oligominerais, como o magnésio, a água filtrada, quando tratada, pode ser ingerida sem problemas, pois possui flúor e ajuda a prevenir as cáries.

"É importante dar atenção aos alimentos e bebidas que nos fazem desidratar, como o café, o chá mate, refrigerantes de cola, embutidos, molho de soja e outros alimentos industrializados ricos em sódio", concluiu Isabel.



(Terra Notícias)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Piercing de língua e falhas dentais


Pais e adolescentes fiquem atentos: pesquisadores descobriram que pessoas que usam piercing de língua com botões metálicos podem não apenas estar colocando a saúde bucal em risco, como também podem desenvolver problemas ortodônticos.

Um estudo da Faculdade de Odontologia da Universidade de Buffalo, Nova York, acompanhou uma mulher de 26 anos que havia desenvolvido um diastema (espaçamento entre os dentes) durante um período de sete anos porque o botão do seu piercing de língua estava forçando-se para cima e contra os dentes anteriores. Fotos que ela forneceu mostraram que, antes de colocar o piercing na língua, não havia este espaço entre os dentes.

A única solução para o problema seria o uso prolongado de um aparelho ortodôntico fixo. “É um princípio básico da ortodontia que a força, ao longo do tempo, movimenta os dentes”, diz o pesquisador Dr. Sawsan Tabbaa, professor assistente da Faculdade de Odontologia da UB. Dr. Tabbaa diz que um estudo anterior da Faculdade de Odontologia da UB com alunos de ensino médio mostrou que um barbell de língua (tipo de piercing) poderia levar a sérios danos quando os pacientes empurravam o botão metálico contra os dentes superiores anteriores, um hábito comumente referido entre os alunos como “brincar”.

“Isso acontece numa porcentagem muito alta dos casos”, diz Dr. Tabbaa. “O barbell nunca é removido porque a língua é tão vascularizada que a remoção da peça pode resultar em cicatrização da abertura na língua, portanto faz sentido que a força constante do barbilhão contra os dentes – todos os dias, sem folga – irá movê-los ou afastá-los”.

Outros riscos dos piercings de língua incluem dor, inchaço, infecção, aumento do fluxo salivar, lesão ou recessão gengival, dentes e restaurações lascadas ou danificadas, dificuldade em falar ou mastigar, hemorragias e até mesmo abscesso cerebral. Pessoas que usam botões linguais também correm o risco de engolir ou aspirar a jóia. Ornamentos bucais podem também comprometer a qualidade de radiografias e o metal pode causar sensibilidade pulpar.

(ADA - Associação Dental Amerinana)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Comunicado de Recesso


Informamos que devido ao feriado de Carnaval, estaremos entrando em recesso e retornaremos na próxima quarta-feira dia 09/03/11 apartir das 13:00h

A Aliança Seguros deseja a todos um ótimo feriado!!!

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Saúde Começa pela boca!


Aprenda as técnicas corretas de escovação e de como usar o fio dental.
Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal.
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terça-feira, 1 de março de 2011

Gravidez e os cuidados com a higiene bucal


Uma mulher grávida sabe que durante a gestação alguns cuidados devem ser tomados. Evitar alguns alimentos, que são fontes de altas calorias, e cuidar da saúde do corpo é a melhor forma para garantir uma gravidez tranquila para a mamãe e para o bebê. Mas, e a saúde bucal? O que fazer para que a futura mamãe possa garantir uma boa saúde ao filho desde a barriga cuidando da boca? Quem responde a essas dúvidas é a Dra. Fátima Caldeira, do SPA Dental, localizado em São Paulo.


A profissional começa dizendo que diferentemente do que muita gente pensa a gestante pode sim receber tratamento odontológico. “Em qualquer idade gestacional, ela poderá ser atendida, embora o segundo trimestre (3º ao 6º mês de gestação) seja o momento mais oportuno, porque nessa fase, ela se encontra num período de maior estabilidade”, diz Dra. Fátima.


A especialista também lembra que durante a gravidez ocorrem algumas alterações que podem levar a problemas dentais ou gengivais. Os mais comuns são: gengivite gravídica, devido ao aumento dos hormônios progesterona e estrógeno; a presença de náuseas e vômitos frequentes pode afetar o esmalte dos dentes, devido ao aumento da acidez bucal e também o que é conhecido como “secura de boca”. “Esse problema muito comum durante a gravidez, conhecido também como Xerostomia, pode ser amenizado através do aumento do consumo de água, balas ou gomas de mascar sem açúcar”, explica.


Sobre o uso da anestesia, a doutora diz que não existem riscos, desde que o efeito dos anestésicos e as alterações que ocorrem durante a gravidez sejam de conhecimento do dentista responsável pelo tratamento. “As gestantes podem apresentar uma elevação da pressão arterial e isso deve ser levado em conta. O dentista junto com o ginecologista deverá escolher o anestésico apropriado”.


E quando as mães são orientadas a terem uma alimentação balanceada não é à toa. A gestante tem que consumir produtos constituídos por diferentes grupos de alimentos, entre eles, carne, frutas, legumes, verduras, cereais, leite e seus derivados. “A saúde bucal da mãe é muito importante, pois segundo estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, uma vez na circulação as bactérias que vivem num sorriso mal conservado disparam reações químicas que apressam o parto”, diz. “Se os cálculos forem precisos, uma gengivite aparentemente simples consegue aumentar em até sete vezes as chances de uma mãe ganhar um bebê prematuro”, completa a especialista.


A doutora Fátima também lembra que a saúde bucal da mãe tem tudo a ver com a saúde bucal da criança. Os pais, particularmente a mãe, determinam muito o comportamento que os filhos adotarão para ter uma higiene bucal adequada, pois é a partir do 4º mês de vida intra-uterina que começa a se desenvolver o paladar do bebê. Portanto, a alimentação da gestante será responsável pelas preferências alimentares da criança após o nascimento.


E não esqueça: Para se evitar problemas dentais durante a gravidez é necessário uma higiene bucal apropriada e isso só será possível com o acompanhamento de um profissional.


Dra. Fátima Caldeira

Cuidados simples evitam acidentes que podem deixar graves sequelas


Muitas pessoas aproveitam o verão para descansar e curtir. Mas o que muitos se esquecem de levar na bagagem na hora de pegar a estrada são os cuidados que devem tomar para aproveitar a merecida folga. O resultado são acidentes que poderiam ser evitados com atitudes simples, como a redução de bebida alcoólica.

A combinação perigosa para quem vai pegar no volante já ficou nacionalmente conhecida pelo slogan “Se beber, não dirija”. Mas o consumo da cerveja ou da tradicional caipirinha também pede atenção redobrada em outras situações que, se não matam, deixam sequelas para o resto da vida.

É o caso dos mergulhos em água rasa, sejam em rios, lagoas ou piscinas. “Por estarem longe do estresse diário, as pessoas acabam abusando e quando mergulham de cabeça em espaços com pouca profundidade podem fraturar a coluna e lesionar a medula, levando ao chamado traumatismo raquimedular. Essa situação pode trazer comprometimentos sérios, com dificuldade de movimento dos braços e ou pernas”, destaca o neurocirurgião do hospital João XXIII, referência estadual no atendimento às vítimas de trauma, Jarbas Carvalhais.

Nessa época do ano, de acordo com o médico, o atendimento de traumas desse tipo se torna comum no hospital. Há 16 anos o neurocirurgião trabalha na unidade e, infelizmente, sempre atende esses casos que poderiam ser perfeitamente evitados. “São na maioria das vezes jovens de 18 a 25 anos, em plena fase produtiva da vida”, alerta.

Ficar atento na hora de entrar na água é um dos cuidados. O médico reforça ainda a importância de se conhecer bem o local, verificar antes de mergulhar se a profundidade é suficiente e se não existem bancos de areia ou pedras próximos ao ponto escolhido para o mergulho.

Outra situação que também chama atenção no pronto-socorro do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, nessa época das férias de verão são as quedas de laje ou terraços. O espaço, que se tornou uma extensão do quintal ou até mesmo espaço de lazer em muitas residências, também requer cuidado redobrado.

Vale reforçar a influência do uso exagerado de bebida alcoólica, que pode ajudar na perda de equilíbrio e consequente queda, geralmente de uma altura mínima de três metros. Um tombo sério que, de forma similar ao mergulho, pode matar ou trazer complicações motoras para o resto da vida.

A utilização da área por crianças é um ponto que requer atenção ainda maior. Por serem menores de idade elas ainda não desenvolveram plenamente o senso de equilíbrio e dimensão espacial. “No caso delas os traumas podem ser ainda mais graves ou letais”, reforça.

O neurocirurgião ressalta que em todos os casos de traumas é muito importante a mobilização do paciente. “Quanto menos se mexer na vítima melhor. Um movimento inadequado, por menor que seja, pode comprometer uma lesão que ainda teria como ser tratada e evitar danos maiores ao acidentado”, explica ele.

O ideal é chamar imediatamente uma equipe de resgate, seja do Corpo de Bombeiros ou Samu, ou um profissional da área. Outra orientação é deixar a vitima no chão em posição de decúbito dorsal, de barriga para cima, até a chegada dos especialistas.

O cuidado ao paciente vítima de trauma, muitas vezes, implica num atendimento multidisciplinar, indo além da equipe de enfermagem e médica do hospital. Dependendo da gravidade, o caso requer cuidado de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.